Brasileiros brancos

Brasileiros brancos
População total

Brancos
88 252 121 brasileiros brancos (2022)
43,46% da população do Brasil[10]

Regiões com população significativa
Todas as regiões do Brasil. Predominante nas regiões Sul e Sudeste.
Línguas
Predominantemente português
Religiões
Católicos romanos 74,66% · Protestantes 15,16% · Sem religião 6,09% · Kardecismo 1,87% · Outros cristãos (inclui as Testemunhas de Jeová, Católicos brasileiros, Mórmons e Ortodoxos) 1,19%.[11] Grupos minoritários incluem caucasianos que professam o budismo, judaísmo e islamismo.
Grupos étnicos relacionados
Descendentes principalmente de Portugueses, Italianos, Alemães, Espanhóis, e em menor grau Árabes (principalmente Sírios e Libaneses), Eslavos (principalmente Polacos e Ucranianos) e Judeus. Outros grupos étnicos relacionados: Estadunidenses brancos, Hispano-Americanos Brancos

Os brasileiros brancos, de acordo com o censo de 2022 do IBGE, formavam 43,46% da população do Brasil, com 88.252.121 pessoas, em um total de 203.080.756 habitantes. No mesmo censo, 92.083.286 se declararam pardos (45,34%) e 20.656.458 se declararam pretos (10.17%). Os brancos estão presentes em todo o território brasileiro e em 2015 deixaram de ser maioria no país, sendo superados pela população parda.[12]

Na estimativa de 2012, os brancos ainda eram maioria, representando 46,6% da população, os pardos eram 45,3% e os pretos eram 7,4%. Em 2016, a população brasileira estimada pelo IBGE era de 205,5 milhões de habitantes. A população que se declarou branca foi de 90,9 milhões de pessoas (44,2%) e os que se declararam pardos foram 95,9 milhões de pessoas (46,7%). Já os que se declararam pretos foram 16,8 milhões de pessoas (8,2%).[13]

Na estimativa populacional de 2017, a população que se declarou branca foi de 90,38 milhões (43,6%), enquanto os que se declaram pardos foram 96,9 milhões (46,8%). A mesma estimativa apontou também que nas regiões Sul e Sudeste, predominava a população branca (75,6% e 51,2%, respectivamente).Os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo são os únicos estados do país onde a população branca é maioria em todas as regiões superando os 50%.Os brancos também podem ser encontrados com uma porcentagem que supera os 50% em algumas áreas do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.[14]

Os brasileiros brancos são as pessoas que assim se declaram e se veem.[nota 1] A principal ancestralidade dos brasileiros brancos atuais é portuguesa.[nota 2] Historicamente, os portugueses foram os europeus que mais imigraram para o Brasil: estima-se que, entre 1500 e 1808, 500.000 deles foram morar no Brasil,[16] e foram praticamente o único grupo europeu a se ter estabelecido definitivamente na colônia. E, mesmo após a independência, os portugueses estavam entre as nacionalidades que mais imigraram para o Brasil.[16] Nos séculos XIX e XX, outros europeus imigraram para o Brasil e, atualmente, milhões de brasileiros também são descendentes de italianos,[nota 3] de espanhóis,[18] de alemães[nota 4] e de outras nacionalidades minoritárias.

Os brasileiros brancos, em geral, não são descendentes somente de europeus, mas também de africanos e de índios, conforme comprovam os estudos históricos e antropológicos,[19] bem como análises de marcadores genéticos.[16] Isso porque, entre os colonos europeus no Brasil, sempre houve mais homens que mulheres, e os homens brancos frequentemente tinham que procurar companheiras de origem africana ou indígena.[20] Após séculos de miscigenação e contínua imigração europeia, formou-se no Brasil uma população "branca por definição", cuja ancestralidade é complexa e heterogênea. Assim, no Brasil, normalmente é reconhecida como "branca" a pessoa que tem uma aparência física mais próxima da europeia, e o fato de a pessoa ter sabida ancestralidade africana e indígena não impede que ela seja vista e veja a si mesma como branca.[21]

  1. See:
  2. Janotti 1990, p. 17.
  3. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG75727-6009,00-DILMAA+PODEROSA.html
  4. http://www2.uol.com.br/fernandamontenegro/english/bio.htm
  5. http://pan.uol.com.br/pan/2007/modalidades/volei/brasileiros/mari.jhtm
  6. http://www.franciscolachowski.com/the-lachowskis/
  7. http://www.dw.de/lya-luft-a-cultura-alemã-me-influenciou-muito/a-1437528
  8. http://www.dw.de/gisele-bündchen-brazil-should-become-world-champion/a-2029705
  9. http://dating.famousfix.com/tpx_365368/cesar-cielo/dating
  10. https://sidra.ibge.gov.br/tabela/9605#resultado
  11. http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=7&i=P&c=2094
  12. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :1
  13. «População chega a 205,5 milhões, com menos brancos e mais pardos e pretos». IBGE. 24 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 9 de abril de 2019 
  14. «População que se declara preta mantem tendência de crescimento no país, aponta IBGE». G1 Economia. 26 de abril de 2018. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2019 
  15. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome sephardic
  16. a b c Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome probe
  17. a b Leonardo Monasterio (setembro de 2016). «SOBRENOMES E ANCESTRALIDADE NO BRASIL» (PDF). IPEA. Consultado em 17 de novembro de 2016 
  18. «O misterioso silêncio dos 15 milhões de brasileiros de sangue espanhol». 2014. Consultado em 19 de abril de 2015 
  19. Darcy Ribeiro (2003). O Povo Brasileiro. [S.l.]: Companhia de Bolso. pp. 435– 
  20. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome libertos
  21. Edward Eric Telles (2004), «Racial Classification», Race in Another America: the significance of skin color in Brazil, ISBN 0-691-11866-3, Princeton University Press, pp. 81–84 


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